Se quero ofender
chamo de burro, de asno,
de mula, de anta, de vaca,
de cobra, víbora, jararaca,
jumento, porco, besta quadrada.
E como se não bastasse particularizar,
para ofensa geral,
chamo o desafeto de animal.
Ora, por que aplicações injustas
desse linguajar insano?
Pra resolver as verborrágicas contendas
bastaria fosse dito:
Não passas de um ser humano!!
Paulo Ferrari